Líder do PSDB cobra de Alcolumbre acordo sobre relatoria do orçamento
O Antagonista mostrou ontem aqui como o MDB e o PSDB do Senado estão em guerra pela relatoria-geral do orçamento de 2021. O senador Roberto Rocha, líder tucano que disputa a função, cobrou de Davi Alcolumbre o acordo firmado com o partido, quando de sua eleição ao comando do Senado...
O Antagonista mostrou ontem aqui como o MDB e o PSDB do Senado estão em guerra pela relatoria-geral do orçamento de 2021.
O senador Roberto Rocha, líder tucano que disputa a função, cobrou de Davi Alcolumbre o acordo firmado com o partido, quando de sua eleição ao comando do Senado.
“Acordo é acordo. Ninguém é obrigado a fazer, mas, quando feito, deve ser cumprido. Confio no cumprimento do acordo com o PSDB”, disse ele à nossa reportagem.
Para virar presidente, Davi Alcolumbre pediu o apoio do PSDB, garantindo ao partido o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em razão do racha no MDB, que acabou lançando Renan Calheiros, porém, Alcolumbre precisou ceder a CCJ para Simone Tebet, prometendo, então, a relatoria-geral do orçamento de 2021 para os tucanos.
Ninguém assinou nada, foi “um acordo de palavra”.
Ocorre que o PSDB não é a maior bancada do Senado — tem apenas sete representantes –, nem compõe bloco partidário majoritário. E a resolução que dispõe sobre a formação da CMO diz que a escolha dos integrantes, incluindo os cargos de presidente e relator, deve respeitar o critério da proporcionalidade partidária.
O MDB, sim, é ainda a maior bancada do Senado e faz parte de um bloco que tem 21 senadores, ou seja, um quarto da Casa. Eduardo Braga já avisou a Alcolumbre que a legenda não abrirá mão da relatoria-geral do orçamento.
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