Em semana decisiva no Congresso Nacional, em que os partidos políticos definem os blocos partidários para, então, formarem as comissões permanentes, o líder do União Brasil, Efraim Filho (União-PB, foto), disse nesta segunda-feira (6) que o Democracia — maior bloco do Senado, formado por seis partidos — terá uma atuação mais independente.

“Como União Brasil, buscamos um bloco com caráter mais independente, diferente do bloco composto pela base do governo, para que pudéssemos ter aquela composição de maioria. Essa liderança nos dá a possibilidade de participar de forma mais ativa dos debates, sentar à mesa na reunião do colégio de líderes, representando a vontade da maioria do Senado”, disse o senador, que também será o líder do Democracia.

Entre as pautas a serem defendidas pelo grupo de parlamentares, formado por União, MDB, PDT, Podemos, PSDB e Rede, está a simplificação da reforma tributária.

“Duas agendas são prioritárias em todo governo que se inicia: a econômica e a social. Na social, a PEC da Transição praticamente já encaminhou o tema. Já a agenda econômica será o grande ponto de debate e enfrentamento. Uma das alternativas é conseguir avançar com a simplificação e a desburocratização, facilitando a vida de quem produz e valorizando o empreendedor.”