Líder do governo no Congresso tenta apagar o fogo no Senado e manda recado ao Planalto
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB), está tentando apagar o fogo no Senado após a votação do veto que impede reajustes de servidores até dezembro de 2021...
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB), está tentando apagar o fogo no Senado após a votação do veto que impede reajustes de servidores até dezembro de 2021.
Gomes disse a O Antagonista que atacar Paulo Guedes em razão das críticas feitas pelo ministro da Economia aos senadores que votaram pela derrubada do veto — que acabou sendo mantido pelos deputados — é “uma coisa burra”.
“Não dou 20 dias para o Guedes pedir desculpas pelo que disse e para os senadores que revidaram fazerem o mesmo. É o jogo da democracia.”
Diante das especulações de que o Palácio do Planalto poderá punir senadores que votaram pela derrubada — como o vice-líder do governo Izalci Lucas (PSD) –, Gomes mandou um recado:
“Eu pretendo procurar todos os senadores, de maneira indistinta, restabelecendo o diálogo. Quando a gente perde uma votação por dois votos, só se pode ter duas reações: revolta ou humildade para fazer a reflexão. Eu fico com a segunda. Se depender de mim, não tem negócio de tirar fulano ou sicrano. Até porque o voto do senador é inimputável.”
Perguntamos por qual motivo, então, a deputada Bia Kicis (PSL), que votou contra a PEC do Fundeb, perdeu a função de vice-líder do governo.
“A Bia continua amiga do Bolsonaro, votou com a gente ontem [para manter o veto a reajuste de servidores], eles têm uma relação pessoal”, respondeu o emedebista.
Gomes afirmou que não vê motivo para “embate” e disse que as duas sessões do Congresso anteriores à desta semana foram muito positivas para o governo.
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