Líder da Minoria sobre indiciamentos: “Narrativa fantasiosa de golpe”
Bia Kicis (PL-DF) defendeu Bolsonaro e afirmou que o ex-presidente "sempre jogou dentro das quatro linhas"
A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Bia Kicis (PL-DF), reagiu à notícia do iniciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Polícia Federal e mais 36 pessoas acusadas de tentativa de abolição ao Estado Democrático de Direito.
“Estamos há mais de cinco anos assistindo a instauração de inquéritos, a realização de medidas policialescas com base em vazamentos na imprensa, processos com violação ao devido processo legal, sem acesso aos autos pelos advogados, tudo para demonizar e perseguir o Presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores”, disse em declaração a O Antagonista.
Para ela, a Operação Contragolpe integra a criação de uma narrativa que visa incriminar o ex-presidente. “Tudo pela construção de uma narrativa fantasiosa de Golpe sem armas, plano de assassinatos por militares altamente capacitados frustrados por um táxi e muito mais. E a verdade é que Bolsonaro sempre jogou dentro das quatro linhas. Esperamos que o PGR analise o inquérito com a seriedade e a isenção devidas”.
No Senado
Nesta quinta-feira,21, o líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também se manifestou sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o indiciamento “do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal, não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”.
Marinho projetou expectativas sobre o papel da Procuradoria-Geral da República no processo. Ele espera que a PGR “ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações”.
Marinho ainda afirmou que confia no “restabelecimento da verdade” para encerrar narrativas “desprovidas de suporte fático”.
“Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia“, concluiu.
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