Lewandowski dá 5 dias para Saúde explicar suspensão de vacinação de grávidas sem comorbidades
Ricardo Lewandowski deu prazo de cinco dias para o Ministério da Saúde explicar por que decidiu paralisar a vacinação de grávidas e puérperas sem comorbidades. De janeiro a abril deste ano, 654 grávidas e mães de recém-nascidos (puérperas) morreram em decorrência da Covid...
Ricardo Lewandowski deu prazo de cinco dias para o Ministério da Saúde explicar por que decidiu paralisar a vacinação de grávidas e puérperas sem comorbidades. De janeiro a abril deste ano, 654 grávidas e mães de recém-nascidos (puérperas) morreram em decorrência da Covid.
O número ultrapassou os óbitos maternos pela doença em todo o ano de 2020, que foi de 432, segundo dados do IFF/Fiocruz (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira).
“Se nada for feito em relação a esse cenário, o número de óbitos de gestantes e puérperas até dezembro pode ser de três a quatro vezes maior do que em 2020”, disse ao UOL o obstetra Marcos Nakamura, pesquisador do instituto.
Segundo ele, o perfil dos casos mudou de um ano para cá. “Quando avaliamos a letalidade, ou seja, a relação entre mortes e infectados, percebemos que piorou neste ano para toda a população. Para gestantes e puérperas, mais do que dobrou. Em 2020, no pico da pandemia, a taxa era de 9%. Em abril, foi de 20%.”
O levantamento do IFF/Fiocruz mostra ainda que 60% das gestantes e mães que morreram em 2021 não tinham nenhuma doença preexistente.
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