As letras da lei são claras: é preciso extraditar o terrorista Battisti
A Folha, em editorial, elenca todos os motivos para o Brasil extraditar o terrorista Cesare Battisti, mas, no fim, aflora aquele "Estado de Direito à brasileira", que criminosos como Battisti celebram e pode levar o país a desrespeitar mais uma vez um tratado com uma democracia ocidental amiga...
A Folha, em editorial, elenca todos os motivos para o Brasil extraditar o terrorista Cesare Battisti, mas, no fim, aflora aquele “Estado de Direito à brasileira”, que os criminosos como Battisti celebram e pode levar o país a desrespeitar mais uma vez um tratado com uma democracia ocidental amiga.
Leiam o trecho final do editorial:
“Não há como considerar perseguido político alguém já condenado num país democrático como a Itália, e já extraditado pela França.
Odiosos atos extremistas, se cometidos por alguém de outra índole ideológica, decerto não contariam com tanta solidariedade.
As democracias, entretanto, não seguem o regime das paixões arbitrárias. Resta ao STF analisar os novos aspectos do caso, sob uma ótica que não é das emoções imediatas nem dos interesses de Estado, mas sim a das letras claras da lei.”
As letras claras da lei mandam que Battisti seja enviado à Itália, para finalmente pagar por seus crimes, em obediência a um compromisso firmado pelo governo brasileiro com Roma, ignorado por Lula, e em respeito às famílias das vítimas do assassino. Isso nada tem a ver com paixōes arbitrárias. As paixōes arbitrárias é que mantiveram Battisti no Brasil.
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