Lei seca no RJ flagra motorista que se passava por outros
Descubra como drones expõem esquema de 'fadas' na Lei Seca no RJ, garantindo fiscalização eficaz.
Em uma fiscalização recente realizada pela Lei Seca no bairro da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, um esquema inusitado foi desmascarado pelos agentes através do auxílio de tecnologia com drones. O esquema envolvia indivíduos conhecidos como ‘fadas’, que cobravam para ajudar motoristas a fugir das blitzes, realizando a troca de condutores em situação irregular.
O que são as “Fadas” das blitzes da Lei Seca?
O termo “fada” é utilizado pela equipe da Lei Seca para descrever indivíduos que se oferecem para conduzir veículos de motoristas que foram impedidos de dirigir após serem capturados em situações irregulares, seja por consumo de álcool ou falta de habilitação. Essas pessoas cobram uma taxa, que pode chegar a R$ 300, para mover o veículo para fora do ponto de controle da blitz, permitindo que o proprietário retome a condução mais adiante.
Como o flagrante foi realizado?
Na operação que ocorreu no dia 14 de abril, os agentes da Lei Seca utilizaram um drone que capturou imagens claras de uma dessas transações, marcando um importante passo na luta contra essa forma de burlar a fiscalização. Em um dos casos flagrados, um indivíduo identificado como Thiago Almeida Bianchi de Mattos foi filmado assumindo o volante de um carro cujo condutor original não possuía carteira de habilitação.
Quais são as consequências legais para as “Fadas”?
Após assumir a direção e ser interceptado a menos de 500 metros do ponto de controle, tanto o ‘fada’ quanto o motorista original foram conduzidos à delegacia. Mattos foi preso em flagrante por entregar a direção do carro a uma pessoa não habilitada, um crime que pode resultar em uma pena de seis meses a um ano de detenção. O motorista original, por reaparecer dirigindo pouco após a intercepção inicial, foi novamente multado e penalizado com a perda de pontos na carteira.
O impacto social e as medidas de fiscalização
A persistência de indivíduos como as ‘fadas’ evidencia a constante necessidade de medidas rigorosas e inovadoras na fiscalização do trânsito. Segundo informações da Lei Seca, desde 2021, Mattos já foi registrado em mais de 800 casos semelhantes. A Secretaria responsável pela Lei Seca destacou a importância dos levantamentos e da tecnologia como ferramentas cruciais na identificação e penalização dessas práticas ilegais.
Com operações contínuas e o uso de tecnologias avançadas, a Lei Seca no Rio de Janeiro segue em seu compromisso de promover um trânsito mais seguro e justo, combatendo esquemas que colocam em risco a eficácia das políticas de segurança viária e a integridade dos cidadãos cariocas.
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