Lava Jato vai investigar se Força Sindical financiou campanha de Paulinho da Força
As investigações da Lava Jato relacionadas ao deputado Paulinho da Força ainda acabaram. A decisão da Justiça Eleitoral que autorizou a operação de hoje, a que O Antagonista teve acesso, autorizou o aprofundamento das apurações sobre o uso da Força Sindical para financiar a campanha do deputado a prefeito de São Paulo, em 2012.
As investigações da Lava Jato relacionadas ao deputado Paulinho da Força ainda acabaram. A decisão da Justiça Eleitoral que autorizou a operação de hoje, a que O Antagonista teve acesso, autorizou o aprofundamento das apurações sobre o uso da Força Sindical para financiar a campanha do deputado a prefeito de São Paulo, em 2012.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, a Força Sindical depositou R$ 269,3 milhões em uma conta do escritório do advogado Cristiano Vilela, genro de Paulinho.
O “Força” do nome de Paulinho vem de Força Sindical. Ele hoje é presidente licenciado da entidade, mas fez toda a sua carreira política lá. O repasse de dinheiro da Força ao escritório seria uma forma de doação para a campanha do deputado, segundo os investigadores.
Isso porque a banca de Cristiano Vilela também recebeu, no mesmo período, R$ 250 mil da JBS. O valor, de acordo com a delação premiada de um dos executivos da empresa, era destinado à campanha de Paulinho da Força para prefeito.
Segundo a PF, isso mostra que o escritório foi usado como operador doações não declaradas às campanhas do deputado (pelo menos em 2010 e 2012, dizem os investigadores).
Como há provas do repasse de dinheiro do escritório à Força, a PF pediu ao juiz para direcionar uma parte das investigações para o uso da entidade como financiadora das campanhas de Paulinho.
O juiz Marco Antonio Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, autorizou
Na decisão de hoje, escreveu: “A partir de tais dados, é possível apontar, por ora, a existência de um liame concreto entre o investigado Paulo da Silva Pereira e o referido escritório de advocacia, que sugere a necessidade de maior apuração em torno do possível desvio de valores pertencentes à entidade Força Sindical para favorecer a campanha eleitoral do investigado ao cargo de chefe do Executivo do município de São Paulo, repita-se, sem qualquer declaração à Justiça Eleitoral”.
Paulinho da Força é investigado por caixa dois eleitoral e lavagem de dinheiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)