Lava Jato do Rio se recolhe
A saída de Deltan Dallagnol da força-tarefa da Curitiba e a debandada dos procuradores que atuavam na Lava Jato em São Paulo aumentaram a apreensão na força-tarefa do Rio de Janeiro...
A saída de Deltan Dallagnol da Lava Jato em Curitiba e a debandada dos procuradores que atuavam na operação em São Paulo aumentaram a apreensão na força-tarefa do Rio de Janeiro.
O prazo de funcionamento termina em dezembro e todos os integrantes esperam a renovação de suas respectivas designações, uma vez que há muito material para investigar.
A equipe apura, por exemplo, desvios na Eletronuclear; a rede de lavagem operada por Dario Messer e outras dezenas de doleiros fisgados na Operação Câmbio, Desligo, e também o esquema de corrupção na gestão de Wilson Witzel, herdado das gestões Cabral e Pezão.
Para evitar baixas também na equipe do Rio, a postura, mais do que nunca, é de discrição. Na prática, expor-se o mínimo possível em entrevistas e redes sociais, e focar o embate no campo jurídico.
Há uma preocupação adicional com a nova Lei de Abuso de Autoridade, que prevê punições para delegados ou procuradores que anteciparem atribuição de culpa a alvos, na fase de investigação e antes do oferecimento da denúncia.
Os procuradores entendem que é preciso continuar explicando as novas operações, até para prestar contas sobre as investigações, e sempre ressaltando que ela não significa um juízo de culpa sobre os alvos. Mas há receio sobre como a lei será interpretada.
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