“Laudos podem ser produzidos para satisfazer o desejo de um cliente”, diz jurista
O Antagonista ouviu o jurista Fábio Medina Osório, ex-AGU, sobre o peso jurídico do laudo do Instituto Del Picchia apresentado pela defesa de Lula para atestar a autenticidade dos recibos de aluguel. Segundo ele, o documento terá de ser confrontado com o laudo da própria Polícia Federal...
O Antagonista ouviu o jurista Fábio Medina Osório, ex-AGU, sobre o peso jurídico do laudo do Instituto Del Picchia apresentado pela defesa de Lula para atestar a autenticidade dos recibos de aluguel.
Segundo ele, o documento terá de ser confrontado com o laudo da própria Polícia Federal.
“Não raro, laudos podem ser produzidos para satisfazer o desejo de um cliente, dependendo, inclusive, do direcionamento dos quesitos. Em cada caso concreto, é necessário verificar a profundidade e a densidade do trabalho apresentado”, diz.
Para Medina, “não basta acenar com um laudo para ter um salvo conduto”.
“O incidente de falsidade precisará ser julgado e levará em linha de consideração a qualidade dos laudos apresentados. O que pesa é o trabalho técnico dos profissionais envolvidos e o conjunto dos quesitos apresentados. Será fundamental confrontar esse laudo com o laudo da PF no incidente de falsidade e checar qual terá o maior peso técnico.”
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