Lasier: “Rose deixou para decidir no apagar das luzes, para não dar tempo de nada”
A senadora Rose de Freitas (foto), do MDB do Espírito Santo, presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), decidiu descumprir o regimento do Congresso e manter no cargo de relator setorial de educação o senador Wellington Fagundes (PL-MT)...
A senadora Rose de Freitas (foto), do MDB do Espírito Santo, presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), decidiu descumprir o regimento do Congresso e manter no cargo de relator setorial de educação o senador Wellington Fagundes (PL-MT).
Como O Antagonista revelou, estava em disputa nos bastidores do Senado o controle da destinação de quase R$ 140 bilhões em ano de eleição — o valor equivale a quatro vezes o orçamento secreto. O relator da área de educação do orçamento do ano que vem será responsável pela análise de cerca de 680 emendas.
Rose de Freitas atropelou o regimento e uma norma que rege o funcionamento do colegiado para emplacar Fagundes na importante relatoria. Pelas regras vigentes, o senador do PL não poderia ocupar a função, uma vez que um correligionário, o deputado Zé Vitor (PL-MG), o antecedeu. A indicação de Fagundes também não poderia ter sido assinada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que se colocou como líder do bloco parlamentar com Podemos, PSDB e PSL, o que não é verídico. Lasier Martins (Podemos-RS), que é o líder do bloco em questão, já havia feito, ainda em julho, a indicação formal da senadora Soraya para a função.
Lasier disse a O Antagonista que, embora Izalci tenha assinado o ofício indicando Fagundes em 5 de agosto, o documento só se tornou público na semana passada, às vésperas da apresentação dos relatórios na Comissão Mista de Orçamento.
“Tudo o que se faz às escondidas não é bom. O que ele fez é falsidade ideológica”, afirmou.
Lasier também criticou Rose de Freitas, afirmando que a presidente do colegiado “deixou para decidir sobre a questão no apagar das luzes para não dar tempo de nada”.
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