Laboratório de drogas do PCC é destruído pela polícia
Segundo a polícia, cerca de uma tonelada de drogas foi apreendida no laboratório do PCC na área rural de Nazaré Paulista e Guarulhos
Um laboratório de drogas utilizado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) foi destruído, nesta quinta-feira, 30, pela Polícia Civil de São Paulo em uma operação realizada na área rural entre Nazaré Paulista e Guarulhos.
O local, que servia para o preparo e distribuição de cocaína, foi alvo da ação policial que resultou na prisão de dois homens suspeitos de gerenciarem as atividades do laboratório. Aproximadamente uma tonelada de drogas, incluindo cocaína, crack e insumos, foi apreendida durante a operação.
Investigação
A descoberta do laboratório se deu devido ao trabalho de inteligência do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que identificou a localização do estabelecimento clandestino dentro de uma chácara.
Com os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, a equipe da 2ª Delegacia de Roubos e Furtos de Carga (Divecar) se dirigiu ao endereço indicado, onde encontraram e prenderam os dois homens. A operação também contou com o apoio do helicóptero Pelicano.
Centro de produção de drogas
Segundo informações obtidas durante a investigação, os suspeitos utilizavam o laboratório como uma central de produção e distribuição de entorpecentes. As drogas eram refinadas e embaladas no próprio local para serem posteriormente entregues em pontos de venda da região, incluindo a capital do estado.
Durante a operação, diversas máquinas utilizadas no processo de fabricação das substâncias foram apreendidas pelos investigadores. Além disso, foi constatado que o laboratório contava com um gerador, garantindo assim que a produção de drogas ocorresse de forma ininterrupta.
Os dois suspeitos foram encaminhados à sede do Deic, onde o caso está sendo registrado. As investigações continuam em andamento com o objetivo de identificar e prender outros indivíduos envolvidos com esse esquema criminoso.
A prisão do advogado do PCC
Na última sexta-feira, 26, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu manter a prisão temporária do advogado Dario Reisinger Ferreira, suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A decisão foi tomada no âmbito da Operação Munditia, que investiga um esquema de fraude a licitações para o controle de contratos milionários de prefeituras e câmaras municipais da grande São Paulo e do interior do Estado.
De acordo com reportagem do Estadão, Dario Reisinger Ferreira, além de advogado, é dirigente do União Brasil na cidade de Suzano e tinha planos de se candidatar nas eleições de 2024. Após uma semana foragido, ele se apresentou à Polícia.
Advogado do PCC
Segundo as investigações, o advogado não estaria apenas atuando juridicamente em processos criminais em favor dos interesses pessoais dos membros da facção criminosa, mas também teria aderido às condutas ilícitas do PCC.
Ele estaria representando as empresas do grupo criminoso para impugnar editais licitatórios, garantindo assim uma competição simulada e vantagem nos contratos públicos.
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