Kassio ‘se ajoelhou diante do credo bolsonarista’
Kassio Marques “prostrou-se diante do bezerro de ouro palaciano”, diz a Folha de S. Paulo, em editorial sobre a abertura das igrejas em plena epidemia. “Por seu óbvio conteúdo controverso, a decisão não deveria ser monocrática. Nem, muito menos, baixada de afogadilho, num sábado de Aleluia...
Kassio Marques “prostrou-se diante do bezerro de ouro palaciano”, diz a Folha de S. Paulo, em editorial sobre a abertura das igrejas em plena epidemia.
“Por seu óbvio conteúdo controverso, a decisão não deveria ser monocrática. Nem, muito menos, baixada de afogadilho, num sábado de Aleluia, sem tempo hábil para revogação antes de que se enchessem os templos de celebrantes da Páscoa — que desta vez poderá, assim, ficar marcada pela morte, não pela ressurreição.
Custa crer que Nunes Marques tenha cometido tamanha temeridade só por permitir que a trave da religiosidade lhe impusesse cegueira jurídica. Por toda parte se espalhou a convicção de que ele, em verdade, se ajoelhou diante do credo bolsonarista que amaldiçoa o distanciamento social e os governadores e prefeitos.”
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