Kassio Marques tem muito o que explicar
Além de questões curriculares, Kassio Marques pode ajudar a esclarecer - na sabatina do dia 21 - por que seu cartão de visitas estava na casa de Edison Lobão e acabou apreendido pela Polícia Federal numa busca realizada em 2016 - muito antes das articulações para o STJ. O advogado de Lobão é Kakay, que comemorou a indicação por parte de Jair Bolsonaro e foi ao convescote de Dias Toffoli, no domingo, em homenagem ao desembargador...
Além de questões curriculares, Kassio Marques pode ajudar a esclarecer – na sabatina do dia 21 – por que seu cartão de visitas estava na casa de Edison Lobão e acabou apreendido pela Polícia Federal numa busca realizada em 2016 – muito antes das articulações para o STJ.
O advogado de Lobão é Kakay, que comemorou a indicação por parte de Jair Bolsonaro e foi ao convescote de Dias Toffoli, no domingo, em homenagem ao desembargador.
Seria bom que Kassio falasse também sobre o fato de sua irmã Karine ser advogada do Grupo Petrópolis, do empresário Walter Faria, que virou réu na Lava Jato e cujo grupo foi beneficiado pelo governador Wellington Dias, com desconto de 90% no ICMS.
Karine atuou justamente em processo para obter redução de impostos devidos pela cervejaria ao estado do Piauí, comandado pelo petista que foi chamado de “gênio” por Lula e empregou, quando senador, Maria do Socorro Marques, esposa do desembargador.
No ano passado, O Antagonista mostrou que o grupo de Walter Faria doou R$ 1,9 milhão para a campanha de Wellington Dias, considerado o grande responsável pela nomeação de Kassio ao TRF-1, em 2010, quando este era apenas um advogado.
Em videoconferência com senadores mais cedo, o desembargador disse que “ficaria perplexo” se fosse indicado ao Supremo “qualquer cidadão brasileiro contrário ao combate à corrupção”. Seria espantoso.
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