Justiça revoga prisão domiciliar de Deolane Bezerra
A influenciadora digital descumpriu medidas cautelares impostas a ela e voltará para o presídio onde estava
A Justiça de Pernambuco revogou nesta terça-feira, 10, a prisão domiciliar da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra (foto).
Segundo a TV Globo, ela descumpriu as medidas cautelares impostas pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado (TJPE).
Deolane foi ao Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, para assinar os termos da prisão domiciliar, quando foi informada da revogação.
Ela fará exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, antes de ser encaminhada para a Colônia Penal Feminina, onde estava.
Deolane falou
Ao conceder o habeas corpus a Deolane na segunda, 9, a Justiça de Pernambuco determinou que ela não poderia se manifestar sobre o caso nas redes sociais nem nos meios de comunicação.
Contudo, assim que deixou a Colônia Penal Feminina, a influenciadora disse aos jornalistas presentes que considerava a prisão “criminosa”.
“Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado. […] Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada.”
No Instagram, ela publicou uma imagem sua de olhos fechados, censurada por um esparadrapo branco com um “X” (foto), e escreveu “Carta aberta…”.
Operação Integration
Deolane Bezerra foi presa na quarta-feira, 4, na Operação Integration, deflagrada para coibir a ação de uma quadrilha suspeita de utilizar bets para lavar dinheiro de jogos de azar.
Além dela, foram presas outras 10 pessoas suspeitas de integrar o esquema, incluindo o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da casa de apostas Esportes da Sorte.
“Os jogos ilegais acontecem de várias formas. A ilegalidade dessa organização está lincada a esses jogos que não são autorizados legalmente. Eles operavam também bets. As várias células da organização criminosa também operava no ramo de bets. Mas o básico, o crime de origem a gente ressalta que dizem respeito a esses jogos que não são autorizados pela legislação brasileira”, disse o delgado Renato Rocha ao explicar a operação.
“As bets eram utilizadas pela organização criminosa também, além de outras empresas, na lavagem do dinheiro ilícito oriundo desse ramo ilegal de jogos”, acrescentou.
Deolane Bezerra abriu em julho a empresa de apostas ZEROUMBET, com capital de 30 milhões de reais. A polícia investiga a hipótese de que a empresa tenha sido aberta para lavar dinheiro de jogos ilegais.
Deolane nega as acusações.
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