Justiça nega ação de Bolsonaro contra Lula por móveis do Alvorada
A juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), mandou arquivar um pedido de indenização por danos morais
A juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), mandou arquivar um pedido de indenização por danos morais feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o presidente Lula (PT). A acusação era por declarações do petista sobre o suposto desaparecimento de móveis do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
“Eventual pretensão de indenização e retratação deverá ser exercida em desfavor do Estado (União Federal)”, disse a magistrada. A defesa de Bolsonaro informou que vai recorrer.
O ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acionaram a Justiça após a Presidência da República encontrar todos os 261 bens do patrimônio do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos.
No início do mandato, em janeiro de 2023, Lula apontou o sumiço de diversos itens do Alvorada após a saída de Bolsonaro. O petista e a primeira-dama, Janja da Silva, chegaram a afirmar que, além de o palácio estar em péssimo estado de conservação, faltavam móveis originais do monumento. Lula chegou a dizer, sem apresentar provas, que os ex-ocupantes do Alvorada haviam “levado tudo”.
No entanto, mês passado, o governo confirmou que encontrou os 261 objetos que tinham sido considerados desaparecidos. À época, a ausência de objetos no Palácio da Alvorada foi citada como justificativa para a compra de R$ 196,7 mil em móveis de luxo para a residência oficial.
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