Justiça mantém presidente do Solidariedade na prisão
Eurípedes Júnior é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita e falsidade ideológica
O presidente nacional do Solidariedade, Eurípedes Gomes Júnior (foto), passou por audiência de custódia neste domingo, 16. O juiz responsável pelo caso decidiu mantê-lo preso.
Como mostramos, Eurípedes se entregou à Polícia Federal, em Brasília, no sábado. Ele deve ser transferido ainda hoje da sede da PF para um presídio.
A defesa havia requisitado que a prisão preventiva do dirigente partidário fosse convertida em domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Eurípedes é investigado pelo desvio de R$ 36 milhões do fundão do PROS, partido que foi absorvido pelo Solidariedade em 2022.
Ele ficou três dias foragido e havia sido incluído na difusão vermelha da Intepol.
Na última quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo no Poço para desarticular organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022.
Os agentes cumpriram sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados – São Paulo e Goiás– e no Distrito Federal. A Justiça Eleitoral do DF também determinou o bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.
O principal alvo da operação era Eurípedes Júnior. Ele é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
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