Justiça manda soltar investigados por desvio de verba partidária
O presidente licenciado do Solidariedade, Eurípedes Gomes Júnior, segue preso na Papuda
A Justiça Eleitoral determinou a soltura de cinco pessoas presas na Operação Fundo no Poço, que desarticulou uma organização criminosa responsável por desviar e se apropriar de recursos do fundo partidário e eleitoral nas eleições de 2022. O presidente licenciado do Solidariedade, Eurípedes Gomes Júnior (à direita na foto), segue preso.
Na sexta-feira, 21, o ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a soltura do advogado Bruno Pena.
Já neste sábado, 22, o juiz Lisandro Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, determinou a soltura de Armisson Gonçalves de Lima, Cíntia Lourenço da Silva – primeira tesoureira do Solidariedade, Alessandro Sousa da Silva, o Sandro do PROS, que foi candidato a deputado federal, e Fabrício George Gomes da Silva. Eles terão de cumprir medidas cautelares.
Os envolvidos são investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
PF prende presidente do Solidariedade
Eurípedes Gomes Júnior é investigado pelo desvio de R$ 36 milhões do fundão do PROS, partido que foi absorvido pelo Solidariedade em 2022.
Em 12 de junho, os policiais federais foram às ruas para cumprir sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão em dois estados –São Paulo e Goiás– e no Distrito Federal. A Polícia Federal apreendeu ainda o helicóptero usado pelo presidente da legenda.
Na ocasião, Eurípides não foi encontrado em casa. O dirigente partidário chegou a ter o nome incluído na lista vermelha da Interpol, antes de se entregar no sábado passado.
Na terça-feira, ele foi transferido da Superintendência da PF no Distrito Federal para a Papuda.
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