Justiça condena ex-gerente da Petrobras por corrupção e lavagem na construção da sede em Vitória
A 13ª Vara Federal de Curitiba condenou a 15 anos de prisão o ex-gerente da Petrobras Celso Araripe, em esquema que fraudou licitação para construção de sede da estatal em Vitória (ES), em benefício do Consórcio OCCH. Segundo a denúncia do MPF, o ex-gerente solicitou e recebeu propinas do Consórcio OCCH, formado pelas construtoras Odebrecht, Camargo Correa e Hochtief do Brasil, para facilitar a aprovação de aditivos ao contrato para a construção da sede administrativa...
A 13ª Vara Federal de Curitiba condenou a 15 anos de prisão o ex-gerente da Petrobras Celso Araripe, em esquema que fraudou licitação para construção de sede da estatal em Vitória (ES), em benefício do Consórcio OCCH.
Segundo a denúncia do MPF, o ex-gerente solicitou e recebeu propinas do Consórcio OCCH, formado pelas construtoras Odebrecht, Camargo Correa e Hochtief do Brasil, para facilitar a aprovação de aditivos ao contrato para a construção da sede administrativa.
O pagamento das vantagens indevidas foi ajustado com Paulo Sérgio Boghossian, então executivo da Odebrecht e representante do Consórcio, e realizado entre 2010 e 2014 por meio de um contrato fictício entre a Odebrecht e a empresa Sul Brasil Construções Ltda.
Ficou comprovado no curso da ação que a contratação da empresa pelo consórcio ocorreu por indicação direta de Celso Araripe.
A Sul Brasil, de propriedade do operador Eduardo de Oliveira Freitas Filho, recebeu do Consórcio OCCH o valor de R$ 3.576.439,13 em oito transferências realizadas entre dezembro de 2010 e outubro de 2013.
A partir da assinatura desse contrato, Araripe passou a receber mensalmente vantagens indevidas mediante depósitos fracionados em espécie realizados logo após a concretização de uma série de saques nas contas de Freitas Filho e da Sul Brasil.
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