Jura que o crime organizado cobra taxa de empresas no Rio?
O governo Lula, no quinto mandato petista, descobriu o que todo empreendedor do Rio de Janeiro sabe: que o crime organizado cobra taxa de empresas para permitir suas atividades...
O governo Lula, no quinto mandato petista, descobriu o que todo empreendedor do Rio de Janeiro sabe: que o crime organizado cobra taxa de empresas para permitir suas atividades.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública recebeu denúncias de casos de extorsão envolvendo criminosos e empresas, que não é novidade para ninguém. O secretário-executivo do Ministério, Ricardo Cappelli, afirmou que essa prática não é um caso isolado, destacando que várias prefeituras têm se queixado desse tipo de crime.
Segundo Cappelli, que falou para o portal O Globo, os prefeitos do Rio de Janeiro têm relatado que não podem informar o valor das obras em placas, pois as milícias obrigam as empreiteiras a pagar taxas abusivas. Quando as empresas se recusam a pagar, os criminosos roubam materiais da obra e ameaçam os funcionários.
O prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD), publicou em seu perfil no X, antigo Twitter, uma denúncia que recebeu da empreiteira responsável pelas obras do Parque Piedade em que criminosos exigiram 500 mil reais. “Valor da obra é de 65 Milhões e eles estão pedindo 500mil“, diz a publicação de Paes.
Atenção @policiafederal @RicardoCappelli recebi agora informações de que o crime organizado está pedindo dinheiro para a empreiteira responsável pelas obras do Parque Piedade aonde funcionava a antiga faculdade Gama Filho. Ameaçam paralisar as obras caso o pagamento não…
— Eduardo Paes (@eduardopaes) January 9, 2024
Após receber a ameaça, a empresa comunicou à Prefeitura a extorsão sofrida.
A área do Parque Piedade, que possui cerca de 18 mil metros quadrados, abrigava o campus da Universidade Gama Filho e estava abandonada desde 2014, quando a instituição privada de ensino superior faliu.
A previsão da Prefeitura do Rio é inaugurar o novo parque até o final de 2025.
O secretário ressaltou ao portal carioca que a Polícia Federal tem atuado para desarticular grupos criminosos no estado e defendeu uma maior interação entre as polícias civil e militar. Ele enfatizou a necessidade de um trabalho conjunto para combater as milícias.
“A Polícia Federal tem movido esforços para combater as milícias no estado do Rio. Mas as polícias civil e militar precisam agir também. Precisa ser feito um trabalho em conjunto“, disse Capelli.
Uma das principais linhas de investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado aponta que essas cobranças estariam partindo de criminosos do Morro do Dezoito.
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