Jungmann diz haver consenso na caserna para punir Eduardo Pazuello
Raul Jungmann disse a O Antagonista perceber que a participação de Eduardo Pazuello, sem máscara, em um ato pró-governo Bolsonaro, ontem, formou dois consensos na caserna: 1) O general do Exército, de fato, desrespeitou o Regulamento Disciplinar do Exército, como já mostramos...
Raul Jungmann disse a O Antagonista perceber que a participação de Eduardo Pazuello, sem máscara, em um ato pró-governo Bolsonaro, ontem, formou dois consensos na caserna:
1) O general do Exército, de fato, desrespeitou o Regulamento Disciplinar do Exército, como já mostramos;
2) Em nome da preservação da hierarquia e da disciplina na Força Armada, ele terá de sofrer alguma sanção.
“O que Pazuello fez não pode passar em branco, porque, se assim o fosse, estaria se incentivando o desrespeito a regras que são, vamos dizer assim, fundamentais de uma Força Armada”, comentou Jungmann, que, claro, não fala em nome do Exército.
Segundo o ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública, “a impressão geral” na caserna é a de que uma punição a Pazuello é algo “imprescindível e inevitável”.
“Pazuello quebrou uma regra de ouro do Exército. Em nome da defesa do Exército, das regras disciplinares, das normas, das defesas que fundam uma Força Armada, há que se ter uma punição.”
Jungmann não quis opinar sobre se Pazuello deve ir para a reserva.
“Isso vai caber ao comandante do Exército, não vou me antecipar. Até aqui, as Forças Armadas tiveram comportamento impecável: você não tinha visto ainda miliar algum da ativa se manifestando ou tendo qualquer participação política. Uma coisa são militares da reserva que estão ocupando cargos políticos, outra é um general da ativa fazer o que Pazuello fez.”
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