A juíza Liliane Keyko Hioki, do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou um pedido da Associação de Delegados para que a categoria tivesse prioridade na vacinação contra a Covid-19.

Em mandado de segurança encaminhado à Justiça, a entidade comparou os agentes de segurança pública aos funcionários do sistema penitenciário.

“Ora, os delegados são obrigados a ficarem na linha de frente, em contato direto com toda a população de modo geral, enquanto que, por exemplo os funcionários do sistema de privação de liberdade, cuida, em tese, de pessoas reclusas e que não tem ou pouco devem ter contato com o mundo externo, ou seja, deste modo, estando mais protegidos”, disseram.

Em sua decisão, a juíza afirmou: “Parece bastante evidente que os associados da impetrante não podem, como pretendem, burlar o estabelecido no Plano Nacional”.