Juíza lembra indícios de ‘conluio’ entre Graça Foster e André Esteves
Na decisão em que autoriza mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Pentiti, a juíza Gabriela Hardt recorda que o ex-presidente da Sete Brasil, João Carlos de Medeiros Ferraz, em colaboração premiada, disse que em conversas com Graça Foster...
Na decisão em que autoriza mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Pentiti, a juíza Gabriela Hardt recorda que o ex-presidente da Sete Brasil, João Carlos de Medeiros Ferraz, em colaboração premiada, disse que em conversas com Graça Foster concluiu que a então presidente da Petrobras tinha “pleno conhecimento das atividades de arrecadação de recursos para o PT a partir de contratos da estatal”.
“Teria ela, inclusive, duvidado da viabilidade do projeto da SETE BRASIL por acreditar que se destinava principalmente para viabilizar recursos ao PT/Governo Federal.”
A juíza também pontua que a vinculação de Foster com Dilma Rousseff, que a colocou no comando da estado, e o distanciamento de Lula foi citado em depoimentos prestados por executivos da Obebrecht.
E mais:
“Segundo a autoridade policial há indícios de possível ‘conluio’ entre MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA FOSTER e ANDRE SANTOS ESTEVES, para que a primeira tivesse controle da SETE BRASIL, sendo que em troca esta teria direcionado o processo competitivo de venda dos ativos da PETROBRAS na África para o Banco BTG PACTUAL.”
A conduta de Graça Foster à frente da Petrobras está sendo investigada, mas ainda não houve, até o momento, indiciamento formal dela.
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