Juiz do Trabalho é aposentado por assédio e importunação sexual
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou compulsoriamente, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) por assédio e importunação sexual...
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aposentou compulsoriamente, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) por assédio e importunação sexual. A decisão unânime sobre o Processo Administrativo Disciplinar (Pad) aconteceu na manhã desta terça-feira (23).
O magistrado, que é professor de curso preparatório para a Ordem do Advogados do Brasil (OAB), abordava as vítimas em seus locais de estudo, virtualmente e até mesmo no trabalho. O assédio ocorria através de convites para sair, sob o pretexto de tirar dúvidas do curso, conversas invasivas de cunho sexual, por meio de redes sociais, a beijos forçados.
A relatora do processo, a conselheira Salise Sanchotene (foto), descreveu cada um dos fatos envolvendo o juiz e suas vítimas. Os relatos incluem abordagens inapropriadas com toque físico e conversas sobre temas explicitamente sexuais. O juiz também fez uso do cargo como justificativa para convencer as possíveis vítimas a interagirem com ele de forma íntima.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)