Juiz quebra sigilo de suspeitos por promover vacinação clandestina em MG
A Justiça Federal de Minas Gerais aceitou um pedido da Polícia Federal e quebrou o sigilo telemático dos empresários mineiros do setor de transporte suspeitos de importar vacinas da Pfizer sem fazer doação ao SUS...
A Justiça Federal de Minas Gerais aceitou um pedido da Polícia Federal e quebrou o sigilo telemático dos empresários mineiros do setor de transporte suspeitos de importar vacinas da Pfizer sem fazer doação ao SUS.
Uma reportagem da revista Piauí mostrou que políticos e emprsários mineiros foram vacinados dentro de uma empresa de ônibus dos irmãos Rômulo e Robson Lessa.
Eles e suas empresas foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (26).
Com a quebra de sigilo, a PF poderá acessar os dados armazenados na nuvem pelos dois empresários.
Na decisão, o juiz Rodrigo Pessoa Pereira da Silva, da 35ª Vara Federal de Belo Horizonte, afirmou:
“Nesse cenário caótico, de evidente escassez de oferta da vacina, indícios de burla à regras de preferência na ordem de imunização são inadmissíveis, especialmente quando, em tese, podem configurar crime.”
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