Jovem que matou amiga em 2020 é banida da Faculdade São Leopoldo Mandic
Confira os detalhes sobre a expulsão de uma jovem do curso de Medicina na Faculdade São Leopoldo Mandic após assassinar uma amiga em 2020. Entenda o motivo do caso gerar instabilidade acadêmica.
Foi revelado na sexta-feira (16) que a jovem envolvida no homicídio de uma amiga em 2020 foi expulsa do curso de medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Cuiabá. A decisão veio após a instituição detectar grande instabilidade no ambiente acadêmico devido à presença da estudante.
Detalhes do caso
A jovem cumpriu, durante dois anos e meio, medidas socioeducativas por criminosa, análogo a homicídio culposo, na morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, ocorrida em julho de 2020. A tragédia aconteceu na casa da jovem acusada, localizada em um condomínio de alto padrão em Cuiabá.
A estudante, que estava solta desde junho de 2022, teve seu processo extinto em julho do mesmo ano como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que não considera para qualquer efeito atos infracionais realizados quando menor de idade, após os mesmos terem sido cumpridos.
Em 2022, ela foi aprovada em diferentes universidades e acabou por escolher o curso de medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic.
Motvo da expulsão
A expulsão foi feita com base no Regimento Interno da Instituição e no Código de Ética do Estudante de Medicina, publicado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Todavia, a faculdade assegurou à aluna o direito à apresentação de recurso, respeitando os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Em nota, a Faculdade São Leopoldo Mandic afirmou que “tem como nortes a estabilidade de sua comunidade, a dignidade acadêmica e o respeito aos princípios éticos que regem o ensino superior”, necessitando para isso afastar riscos à reputação e imagem da Instituição.
Detalhes do crime
Segundo a investigação policial, a jovem acusada intencionalmente matou Isabele com um tiro no rosto. Também foi descoberto que ela vinha praticando tiro esportivo durante quatro meses e fazia parte da Federação de Tiro de Mato Grosso.
Sua defesa, porém, alega que disparo que resultou na morte de Isabele foi acidental. O advogado da jovem classificou o ocorrido como um “fatídico acidente”.
Mesmo após cumprir todas as metas estabelecidas e ter seu processo de execução da medida socioeducativa extinto, sua presença na faculdade tornou-se insustentável devido ao impacto de seu passado na atmosfera acadêmica, culminando na expulsão.
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