José Nêumanne na Crusoé: Maceió afunda e a elite de Lula Lira se refestela
Em sua coluna para a edição de número 293 da Crusoé, José Nêumanne Pinto destaca o afundamento da mina 18 da Braskem em Maceió e a compara com a viagem de Lula e Lira para a COP28 em Dubai...
Em sua coluna para a edição de número 293 da Crusoé, José Nêumanne Pinto destaca o afundamento da mina 18 da Braskem em Maceió e a compara com a viagem de Lula e Lira para a COP28 em Dubai.
A Braskem é uma empresa mista cuja maioria das ações (51%) é da Novonor, disfarce fajuto para ocultar Odebrecht, sobrenome do patrono, Norberto, cujo neto, Marcelo, cumpriu pena por corrupção. O sócio minoritário (47%) é a Petrobrás, vítima do maior assalto ao Tesouro Nacional da história. Enquanto a casta, sob liderança de Lula Lira, se refestela nas Arábias, é cometido o mais absurdo crime ecológico do mundo no momento: o afundamento de uma mina de sal-gema que ameaça 200 mil famílias que moram em cinco bairros de Maceió sob indiferença da casta dirigente de políticos, governantes, militares, marajás da máquina pública, sindicalistas e nababos. Os brasileiros somam 5,5% dos 24.888 representantes dos 195 países restantes na inócua reunião em Dubai.
O feito é comemorado como sendo a prova de que o Brasil salva o planeta submetido a intempéries climáticas, não pelos méritos de nossa elite estroina, mas pelo fato fortuito de ter em seu território a maior concentração vegetal do planeta. Mas deveria mesmo enojar de vez que até agora nenhum desgoverno vigente ou passado combateu o desmatamento dessa Hileia. O desgoverno Lula Lira insiste em patrocinar uma aventura escatológica de depredação da área gigante para extrair óleo bruto em benefício da Petrobrás, roubada vergonhosamente no Petrolão, e pretendendo instalar campos de extração de combustível degradado e degradante às margens do rio-mar. Isso num momento que não teria como ser mais impróprio. De um lado, o crime ecológico da Braskem leva proprietários de imóveis sobre a mina que cede, cujo teto cresce ameaçando-as no mínimo de despejo involuntário, à perspectiva da perda total de patrimônio. E a ditadura sob o chavista Maduro ameaça passar sobre território brasileiro para invadir a mútua vizinha Guiana, contrariando decisões negociadas internacionalmente e baseada apenas num plebiscito que teve baixíssimo comparecimento para a tomada da decisão e uma aprovação incrível de 96% dos consultados por uma ditadura fascista, que se fantasia de ideologia comunista para enganar os bobões ao sul. O desgoverno Lula Lira não conta com apoio da população que o elegeu nem com forças armadas equipadas o suficiente para evitar a aventura do tiranete ambicioso. E a Braskem afunda Maceió sem dó.
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