Jorginho Mello muda viagem para ir a ato de Bolsonaro
Governador, que está em viagem aos Emirados Árabes, havia anunciado anteriormente que se ausentaria do ato, mas mudou os planos
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), que estava em viagem aos Emirados Árabes, antecipou o seu retorno ao Brasil para participar do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), marcado para o domingo, 25 de fevereiro, na Avenida Paulista.
Jorginho Mello havia anunciado anteriormente que se ausentaria do ato, mas mudou os planos.
Esperava-se que o governador retornasse ao país apenas ao final do dia de domingo, o que tornaria impossível a sua participação na manifestação que começa as 15 horas.
Jorginho Mello agora voltará ao Brasil no sábado, 24, chegando à São Paulo no domingo pela manhã.
Verde e amarelo
“No dia 25, às 15h, estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado democrático de direito”, diz Bolsonaro em vídeo divulgado na segunda última.
Vestindo a camisa da seleção, o ex-presidente pediu que todos que compareçam venham vestidos de verde e amarelo.
Ele também lançou um alerta, por medo de represália legal: “Mais do que isso não apareçam com faixa ou cartaz contra quem quer que seja”.
“Nesse evento, eu quero me defender de todas as acusações que tem sido imputadas contra a minha pessoa nos últimos meses”, afirmou Bolsonaro em referência às associações entre ele e uma tentativa de golpe de Estado após a derrota nas urnas em 2022.
“Mais do que um discurso, uma fotografia de todos vocês, porque vocês são as pessoas mais importantes desse evento para mostrarmos a nossa união e as nossas preocupações que queremos: Deus, pátria, família e liberdade”, acrescentou.
Valdemar e Bolsonaro na mira da PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foram alvos de busca e apreensão da operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta, 8, pela Polícia Federal.
Além deles, os ex-ministros Anderson Torres, Walter Braga Netto e Augusto Heleno também foram alvos da operação.
Dois ex-assessores de Bolsonaro foram presos. São eles: Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens, e Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo Bolsonaro.
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