Joice (Hasselmann) & Janaína (Paschoal): as campeãs de voto
Joice Hasselmann surfou na onda Jair Bolsonaro e conseguiu ser eleita deputada federal com uma votação histórica: ela obteve mais de 1 milhão de votos, mais do que qualquer outra candidata já havia conseguido na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. A paranaense já usa a quantidade de votos e a proximidade com Bolsonaro para...
Joice Hasselmann surfou na onda Jair Bolsonaro e conseguiu ser eleita deputada federal com uma votação histórica: ela obteve mais de 1 milhão de votos, mais do que qualquer outra candidata já havia conseguido na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados.
A paranaense usa a quantidade de votos e a proximidade com Bolsonaro para tentar alçar voos mais altos.
Fechadas as urnas, ela já falava em ser líder do PSL na Câmara; depois, passou a pleitear a posição de líder do governo.
Dentro do próprio PSL, no entanto, ela tem enfrentado (e criado) dificuldades.
Primeiro, foi com o senador eleito por Major Olímpio.
Os dois andaram se estranhando publicamente pelo controle do partido em São Paulo; Luciano Bivar, presidente da legenda, precisou intervir.
Faltando menos de um mês para a posse de Bolsonaro, Joice pôs um salto ainda mais alto e protagonizou um bate-boca com Eduardo, filho do presidente eleito.
Em conversas mantidas no grupo de Whatsapp do PSL, ela disse que Eduardo agia como um “bebê”. Em resposta, ele a chamou de “louca”.
A disputa girava em torno de quem tinha autorização para falar em nome do partido nas negociações no Congresso.
Dias depois, os dois selaram a paz, com direito a coraçãozinho e tudo, como mostrou a revista Crusoé:
Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, foi outra campeã de voto.
Na verdade, ela se tornou a deputada estadual mais votada na história do Brasil: concorrendo pelo PSL de Bolsonaro a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo, ela obteve mais de 2 milhões de votos.
Janaína demorou a decidir se concorreria ou não a um cargo na política. Chegou a desistir da ideia no começo de agosto, mas voltou atrás uma semana depois, anunciando que concorreria a uma cadeira na Alesp.
Além de tentar unir (sem sucesso) Bolsonaro ao candidato do Novo, o empresário João Amoêdo, Janaína chegou a ser cotada para o cargo de vice do presidente eleito.
As conversas não caminharam e a vaga acabou ficando com o general Hamilton Mourão.
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