João Amoêdo critica “subserviência de Tarcísio e Zema” a Bolsonaro
Ex-presidente do NOVO afirmou que a postura dos governadores "aumenta as chances" do PT continuar no poder

O ex-presidente do partido NOVO, João Amoêdo, contestou os comentários de governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Romeu Zema (NOVO), de Minas Gerais, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação em trama golpista.
Em publicação no X, Amoêdo afirmou que a “subserviência” dos governadores, “seja por cálculo político”, em referência às eleições presidenciais, “ou por convicção, é vergonhosa”.
“A subserviência de Tarcísio e Zema ao ex-presidente, e agora réu, seja por cálculo político ou por convicção, é vergonhosa. O PT voltou ao poder por conta de Bolsonaro e aumenta as chances de lá permanecer por posturas oportunistas como essas“, escreveu.
Cálculo político?
Zema classificou Bolsonaro como o “maior líder da oposição ao governo do PT” em publicação nesta quinta, 27.
“Espero que a justiça seja feita e que ele recupere seus direitos políticos”, escreveu no X.
Na véspera, Tarcísio se referiu ao ex-presidente como a “principal liderança política do Brasil”.
Em publicação no X, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que “a verdade prevalecerá” e a “inocência será comprovada”.
De olho em 2026
Os dois governadores são apontados como possíveis nomes da direita em um cenário sem Bolsonaro.
Levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), indicou que 42% dos participantes da manifestação em favor da anistia dos presos do 8 de janeiro de 2023 defendem a candidatura de Tarcísio à Presidência da República de 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneça inelegível.
A pergunta feita aos entrevistados foi: “Se Bolsonaro não puder ser candidato, qual dos nomes a seguir é o melhor para concorrer à presidência?”.
Em segundo lugar, ficou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que não esteve na manifestação, com 21%. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) recebeu 16% das menções, enquanto o senador e irmão Flávio Bolsonaro obteve 6% das menções.
Outros integrantes da direita, entre os quais os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Minas, Romeu Zema (NOVO), foram pouco citados entre os participantes. Ambos não foram ao ato em Copacabana.
O levantamento ouviu 495 pessoas entre 9h30 e 13h na Praia de Copacabana e tem margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa foi conduzida pelo “Monitor do debate político” e coordenada por Pablo Ortellado e Márcio Monteiro,
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Comentários (5)
VITOR CARLOS MARCATI
28.03.2025 06:16Falou o cara que votou no Lula, há vá pra pqp
Marian
27.03.2025 22:50João Amoedo fez o L não é mesmo? Faz sentido.
Angelo Sanchez
27.03.2025 22:22Agora que as pesquisas consideram que Bolsonaro ganha as eleições presidenciais em 2026, todos se apavoram com a volta dele. O eleitor foi enganado ao eleger um corrupto “descondenado” com a ajuda do Supremo que boicotou a campanha bolsonarista junto com a imprensa, TV, mas, no próximo ano Bolsonaro volta para consertar o País.
Andre Luis Dos Santos
27.03.2025 21:41Concordo com o Amoedo também. Tarcisio e Zema deveriam dar um belo de um FODA-SE pro Bozo e a família inteira dele. Bolsonaro é um DESQUALIFICADO e se por um milagre vier a ser candidato, vai perder de novo pro Nine. E se a Micheque, e qualquer um dos filhos concorrer, vão perder também.
Fabio B
27.03.2025 21:34O João Amoêdo já errou em muito, mas nisso ele foi certeiro.