JBS diz que contratou Wassef para ‘inquéritos na esfera policial’, mas não para atuar na PGR
A JBS disse hoje, em nota, que o escritório de Frederick Wassef prestou serviços "em inquéritos na esfera policial", mas que ele "não representa nem se manifesta em nome da Companhia junto à PGR"...
A JBS disse hoje, em nota, que o escritório de Frederick Wassef prestou serviços “em inquéritos na esfera policial”, mas que ele “não representa nem se manifesta em nome da Companhia junto à PGR”.
Como revelou a Crusoé, o advogado recebeu R$ 9 milhões da JBS entre 2015 e 2020 e, no fim do ano passado, foi à Procuradoria-Geral da República tratar sobre a renegociação da delação dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, a pedido de Jair Bolsonaro.
“A JBS esclarece que o escritório de advocacia mencionado não representa nem se manifesta em nome da Companhia junto à PGR.
A empresa informa que os serviços prestados pelo escritório tiveram como finalidade atuação em inquéritos na esfera policial e que esses serviços foram prestados e pagos mediante emissão notas fiscais, sendo a última referente ao ano de 2019. Os valores e detalhes do contrato são protegidos por sigilo legal”, diz a nota da JBS.
A empresa afirmou ainda que “mantém um processo de auditoria de fornecedores, os quais são submetidos a due diligence e à aprovação da área de Compliance, o que também se aplica ao caso em questão. Esse processo realizou, ao longo do ano passado, 9.486 análises de forma independente e sistêmica e os casos não conformes foram bloqueados”.
Também em nota, o advogado André Calegari, nomeado formalmente para representar Joesley Batista no processo de revalidação de sua delação no STF, disse que “é o único constituído para atuar perante a Procuradoria-Geral da República no caso”.
“Qualquer notícia veiculada na imprensa não condiz com a realidade e tampouco teve o aval do seu constituinte que confia plenamente em seu advogado e na respectiva defesa técnica. As notícias recentemente publicadas buscam, uma vez mais, tirar o foco jurídico de uma colaboração premiada que foi útil e atendeu o interesse público com todos os dados de corroboração nos termos da legislação vigente. Seguirei firme na defesa incansável de meu cliente porque sou depositário de toda a confiança que me foi conferida para o êxito dessa causa”, afirmou.
Haja inquéritos policiais, não?
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