JBS, Banco Rural e a “troca de chumbo”
Joesley Batista e outros oito acusados, entre eles Katia Rabello (mensalão), presidente da Trapézio, controladora do Banco Rural, são acusados de fazer “troca de chumbo”. O Estadão explica bem: "consiste em operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também fazem parte desses conglomerados...
Joesley Batista e outros oito acusados, entre eles Katia Rabello (mensalão), presidente da Trapézio, controladora do Banco Rural, são acusados de fazer “troca de chumbo”.
O Estadão explica bem: “consiste em operações triangulares entre duas instituições financeiras integrantes de diferentes grupos econômicos para a emissão de crédito a empresas que também fazem parte desses conglomerados. A prática adotada infringe as Leis 4.595/64 (artigo 34) e 7.492/86 (artigo 17), que vedam a concessão de empréstimos de uma entidade financeira a suas sociedades controladoras.
A denúncia do Ministério Público Federal afirma que o Grupo JBS é formado por 35 empresas, entre elas a J&F Participações e a Flora Produtos de Higiene e Limpeza. Segundo a Procuradoria, em 22 de dezembro de 2011, as duas companhias obtiveram R$ 80 milhões em empréstimos do Banco Rural, um dia depois de abrirem contas correntes na instituição. Descontados impostos e taxas, a quantia total de R$ 79,3 milhões foi imediatamente transferida para as contas da J&F e da Flora no Banco Original, que também faz parte do Grupo JBS.”
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