Jantar indigesto de Doria teve ‘intruso’ e acusação de traição
O jantar com a cúpula tucana na noite da última segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes, em que foi discutido o afastamento de Aécio Neves do partido, foi marcado por “discursos duros, acusações veladas de traição e regadas na última hora...
O jantar com a cúpula tucana na noite da última segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes, em que foi discutido o afastamento de Aécio Neves do partido, foi marcado por “discursos duros, acusações veladas de traição e regadas na última hora com vinho a pedido dos comensais”, publica a Folha.
Ao longo das primeiras horas do convescote, de acordo com o jornal, a tal conversa sobre cenários políticos ocorreu sem grandes atritos com aliados de Doria.
Na mesa, “havia um intruso”, porém, o líder do PSDB na Câmara, Rodrigo de Castro —aliado de Aécio Neves.
“Chegou então a vez de Castro falar. Ele disse que Doria seria derrotado no seu intuito de remover Aécio, como ocorrera em 2019, e que achava prioritário a recomposição de pontes entre as seções estaduais e as bancadas federais do partido. Ninguém fora de São Paulo apoiaria Doria agora, afirmou.”
Por fim, Bruno Araújo, presidente do PSDB, também tomou a palavra e disse que havia sido “muito ruim” saber da ideia de remoção de Aécio pela Folha. Afirmou ainda que o governador poderia ter falado com ele antes.
“Em resumo, uma acusação de traição, que foi repetida do outro lado depois do evento, já que todos os aliados de Doria esperavam uma atitude mais complacente do ex-deputado e ex-ministro.”
O esvaziamento das reuniões de Doria, como mostramos, não se deu apenas em razão da pandemia, como tentam alegar aliados do governador.
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