Janja e a maldição do cocar
Janja (foto) se uniu nesta sexta-feira (28) a um seleto clube de personalidades e políticos, de quase todos os matizes, que usa da indumentária indígena para propaganda política...
Janja (foto) se uniu nesta sexta-feira (28) a um seleto clube de personalidades e políticos, de quase todos os matizes, que usa da indumentária indígena para propaganda política. Ao acompanhar o marido em evento com indígenas em Brasília, a primeira-dama usou um cocar com o nome de Lula.
O adereço foi um presente do cacique Raoni Metuktire, líder indígena Kayapó. Lula e Janja partilharam a peça durante o evento, que serviu para o petista assinar a criação de seis terras indígenas.
O ex-presidente José Sarney criou a superstição de não usar o cocar — seu antecessor, Tancredo Neves, apareceu com um no seu último ano de vida. À época, Ulysses Guimarães (MDB) também fez uma homenagem aos indígenas nesses moldes.
O hoje deputado Ricardo Salles (PL-SP) apareceu com a peça quando era ministro do Meio Ambiente; e seu chefe, Jair Bolsonaro, usou a peça ao se encontrar com indígenas e com o apresentador de TV americano Tucker Carlson — que era o jornalista mais assistido nos Estados Unidos até ser demitido nesta semana.
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