Jair Renan, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, conquistou neste domingo uma vaga na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, cidade do interior de Santa Catarina. Apesar de ter tido o apoio do pai e da bancada bolsonarista na Câmara dos Deputados, ele obteve em torno de 3 mil votos.

“Obrigado Balneário Camboriú! Que honra estar eleito vereador como mais votado nesta cidade que tanto amo. Farei valer cada um dos 3.033 votos de confiança em mim e continuarei honrando os princípios do meu pai e da minha família: Deus, Pátria, Família e Liberdade”, declarou o futuro parlamentar.

“Fizemos uma campanha muito especial, noites mal dormidas e muito chão andado mas tudo valeu a pena. Podem ter certeza que BC será muito bem representada com a direita na câmara de vereadores”, afirmou ele pelas redes sociais.

Agora, os quatro filhos homens de Jair Bolsonaro têm cargo eletivo. Carlos Bolsonaro foi reeleito vereador no Rio de Janeiro; Eduardo é deputado federal por São Paulo e Flávio é senador pelo Rio de Janeiro.

Durante a campanha, Justiça determinou bloqueio de bens de Jair Renan

No início da campanha eleitora, a Justiça do Distrito Federal determinou a apreensão de bens de Jair Renan para pagamento de uma dívida de R$ 360 mil. O pedido de bloqueio da conta do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi feito em um processo movido pelo Banco Santander.

Sem conseguir intimar o “filho 04 de Bolsonaro”, a pagar o débito, a instituição financeira pediu à Justiça que fosse realizada uma pesquisa de ativos financeiros em nome dele a fim de que se efetive o arresto de seus bens. O termo jurídico significa a apreensão de carros ou imóveis, por exemplo, para garantir que o valor seja pago. O juiz atendeu à solicitação do banco.

Em sua prestação de contas feita à Justiça Eleitoral, o filho de Bolsonaro indicou a existência de depósito bancário de pouco mais de R$ 40.591,68, e saldo em conta corrente de R$ 1.478.

Até o momento, a defesa de Jair Renan ainda não se manifestou sobre o caso. Antes disso, os advogados afirmaram que o filho do ex-presidente “foi vítima de um golpe montado por pessoa, que apenas depois se soube ser conhecida pela polícia e pela Justiça”. Ainda segundo os defensores, “tudo ficará esclarecido no curso do processo”.