Jair Renan (foto) afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que usaram seu nome para “ganhos pessoais”, diz O Globo. O 04 nega ter atuado para facilitar acordos entre o governo e empresários, em uma investigação sobre possível tráfico de influência.

No depoimento, que durou cerca de quatro horas, Jair Renan disse que seu amigo e personal trainer Allan Lucena seria o responsável por captar recursos para a abertura do escritório que iria abrir em um camarote do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

 “Quem resolvia tudo era Allan.”

Dois meses depois de se reunir com Jair Renan no Espírito Santo para apresentar ao filho do presidente um protótipo para construção de casas populares de pedra de granito, um empresário conseguiu uma agenda com o então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

A reunião contou com a presença de Jair Renan, da arquiteta Tânia Fernandes e de Allan Lucena.

A PF teve acesso a mensagens nas quais Allan diz que Jair Renan seria “o padrinho” do projeto de habitações populares de pedra de granito.

Como mostramos, as mensagens também indicam que empresários foram procurados para pagar obras de reforma em uma sala comercial de Jair Renan.