“Já foi, agora é com você”
No dia 30 de julho de 2012, Geddel Vieira Lima disparou um torpedo para Eduardo Cunha. O frigorífico Marfrig foi o assunto da troca de mensagens. "Marfrig voto sai hoje", disse o então vice-presidente da Caixa. "Ok, abs", respondeu Cunha...
No dia 30 de julho de 2012, Geddel Vieira Lima disparou um torpedo para Eduardo Cunha. O frigorífico Marfrig foi assunto da troca de mensagens. “Marfrig voto sai hoje”, disse o engão vice-presidente da Caixa. “Ok, abs”, respondeu Cunha.
As investigações concluíram que os dois discutiram votos que abririam caminho para operações financeiras do frigorífico. Dois dias depois, Geddel prestou contas a Cunha. Disse que o voto foi favorável a duas operações, a primeira de R$ 300 milhões, num prazo de 48 meses (4 anos), e a segunda, de R$ 50 milhões, com prazo de 12 meses.
Geddel sinaliza que cumprira o que lhe cabia e que a bola agora seria de Cunha. Foi uma mensagem toda truncada — “lafoi,Agora . c vc” –, mas a PF entendeu que seria “Já foi, agora é com você”.
Naquela data, segundo relatórios de investigação financeira, a Marfrig depositou 470 mil reais numa conta da Viscaya, empresa de Lúcio Funaro, mantida na Caixa.
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