Itamaraty pede extinção da ditadura de Maduro na Venezuela
O Itamaraty disse nesta quinta-feira (17) esperar que o relatório de missão da ONU publicado ontem "mobilize toda a comunidade internacional a trabalhar pela extinção do regime ditatorial de Maduro e pela libertação da Venezuela"...
O Itamaraty disse nesta quinta-feira (17) esperar que o relatório de missão da ONU publicado ontem “mobilize toda a comunidade internacional a trabalhar pela extinção do regime ditatorial de Maduro e pela libertação da Venezuela”.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirma que “o Brasil entende que o trabalho desenvolvido pela Missão de Verificação de Fatos em muito contribui para a responsabilização do regime ditatorial de Nicolás Maduro, que continua a sufocar a democracia e a oprimir o povo venezuelano. O governo brasileiro exorta a que as 65 recomendações do relatório sejam observadas”.
O Itamaraty acrescentou: “Notadamente, o Brasil espera que os países que ainda prestam apoio à ditadura retirem-no e passem a trabalhar pelo bem do povo venezuelano, conforme os princípios inscritos na Carta das Nações Unidas, tais como o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais, bem como a autodeterminação dos povos – lembrando que essa autodeterminação pertence justamente aos povos, e não às ditaduras que porventura os oprimam.
Em face do teor do relatório, o Brasil considera que um regime como o de Maduro não tem quaisquer condições ou legitimidade para convocar ou conduzir um processo eleitoral limpo e justo, e, portanto, que as eleições parlamentares convocadas pela ditadura para o próximo mês de dezembro não devem ser apoiadas pela comunidade internacional”.
Como publicamos ontem, uma missão indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU acusou o governo da Venezuela de crimes contra a humanidade, e afirma que o presidente Nicolás Maduro e seus ministros do Interior e da Defesa “estavam cientes dos crimes”.
Segundo a missão, o presidente e os ministros “deram ordens, coordenaram atividades e forneceram recursos para avançar os planos e políticas sob os quais os crimes eram cometidos”.
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