Itamaraty condena ataque israelense em retaliação ao Irã
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou acompanhar “com preocupação” os ataques aéreos realizados na sexta
O governo brasileiro condenou os ataques das forças israelenses contra o Irã, realizados na noite de sexta-feira, 25.
Em nota, o Itamaraty afirmou acompanhar “com preocupação” os ataques aéreos, e condenou “a escalada do conflito”, pedindo para “todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção”.
A ação israelense foi uma retaliação ao bombardeio com cerca de 200 mísseis lançados por Teerã em 1 de outubro. Aquele foi o segundo ataque da história promovido pelos iranianos contra Israel.
A nota do Ministério das Relações Exteriores não menciona o ataque do Irã no começo de outubro.
“O Brasil reitera sua convicção acerca de necessidade de amplo cessar-fogo em todo o Oriente Médio e volta a conclamar a comunidade internacional para que utilize todos os instrumentos diplomáticos à disposição para conter o aprofundamento do conflito”, diz a nota.
As FDI, como noticiamos, afirmaram neste sábado ter dado por encerrado seu ataque ao Irã.
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Reação a ataques do Irã
As Forças de Defesa de Israel (FDI) começaram a bombardear o Irã na noite de sexta-feira, 25.
Em comunicado, os militares israelenses afirmaram ter realizado “ataques precisos” contra alvos militares iranianos, em resposta a “meses de ataques contínuos do regime do Irã contra o Estado de Israel”.
“O regime do Irã e seus representantes na região têm atacado Israel implacavelmente desde 7 de outubro – em sete frentes –, incluindo ataques diretos a partir de solo iraniano”, dizem os militares.
“Como qualquer outro país soberano do mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder”, acrescenta a nota.
As FDI afirmaram ainda que suas “capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas” e que “farão tudo o que for necessário para defender o Estado de Israel e o povo de Israel”.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que os ataques foram contra alvos militares específicos.
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