“Isso aqui não é CPI, não vai virar circo”, diz juíza ao interromper audiência do caso Henry
As testemunhas de acusação do caso Henry Borel começaram a prestar depoimento no TJ-RJ nesta quarta. No começo da audiência, houve bate-boca entre o promotor Fábio Vieira e o advogado de Monique Medeiros, Thiago Minagé, que interrompeu o depoimento do delegado Henrique Damasceno, o primeiro a ser ouvido...
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As testemunhas de acusação do caso Henry Borel começaram a prestar depoimento no TJ-RJ nesta quarta. No começo da audiência, houve bate-boca entre o promotor Fábio Vieira e o advogado de Monique Medeiros, Thiago Minagé, que interrompeu o depoimento do delegado Henrique Damasceno, o primeiro a ser ouvido.
A defesa de Monique disse que Damasceno estava dando opiniões, e não relatando os fatos do dia do crime. Em meio à discussão, a juíza Elizabeth Machado Louro precisou intervir.
“Aqui não é CPI. Aqui a gente está para ouvir a testemunha. Isso aqui não vai virar circo!”, disse.
Durante o depoimento, o delegado Damasceno, responsável pela investigação do caso, afirmou que o menino Henry Borel, de 4 anos, chegou morto ao hospital.
“Ficou expressamente demonstrado pela equipe médica e pelos laudos periciais que, embora e tenha sido submetido a manobras de ressuscitação por bastante tempo, em nenhum momento ele apresentou frequência cardíaca. Ele já chegou morto.”
Henry morreu em 8 de março. De acordo com a denúncia, o menino foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Dr. Jairinho. A mãe do menino, Monique Medeiros, também irá responder por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
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