Israel agradece Trump por liberar bombas pesadas
A remessa das bombas, conhecidas como "MK-84", foi suspensa pelo governo Joe Biden em maio de 2024
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar (foto), agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela decisão de liberar o envio de 1.800 bombas de 2.000 libras, após o bloqueio imposto por seu sucessor, Joe Biden.
Em publicação nas redes sociais, Saar afirmou que a região ficará mais segura agora que Israel tem o que precisa para se defender.
A remessa das bombas, conhecidas como “MK-84”, foi suspensa pelo governo Joe Biden em maio de 2024, após o ataque do Hamas a Israel em outubro do ano anterior.
A administração Biden temia que a utilização desses artefatos, de grande poder destrutivo, pudesse provocar uma “tragédia humana” em Gaza.
No entanto, Trump, que assumiu o cargo na semana passada, autorizou o envio das bombas após um levantamento da suspensão imposta por Biden.
Tensão com os EUA
O governo israelense já havia enfrentado um dos momentos mais tensos nas relações com Washington desde o início do conflito, especialmente após a decisão de Biden de suspender a remessa das bombas.
Apesar de continuar apoiando a ofensiva israelense contra o Hamas, Biden pediu para que as autoridades israelenses mitigassem os danos à população civil em Gaza.
O envio das bombas ocorre enquanto um cessar-fogo temporário está em vigor na Faixa de Gaza, com um acordo de libertação de reféns mediado pelo Catar e Egito, e com a colaboração das administrações de Trump e Biden.
Trump declarou, em sua plataforma Truth Social, que muitas encomendas feitas por Israel estavam finalmente sendo entregues, após a suspensão por parte do governo de Biden.
Casa Branca atribui libertação de reféns a Trump
A Casa Branca atribuiu a Donald Trump a libertação de quatro reféns israelenses mantidas pelo Hamas.
“Hoje, o mundo reconhece como o presidente Trump garantiu o retorno de mais quatro reféns israelenses, que estavam há muito tempo sendo mantidas contra a sua vontade pelo Hamas em condições desumanas”, afirmou a Casa Branca em comunicado oficial.
“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com Israel, seu maior aliado, para garantir a libertação dos outros reféns e buscar a paz na região”, completou a nota.
As quatro mulheres – Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy (todas com 20 anos) e Liri Albag (19) – foram entregues a Israel, que, em troca, libertou 200 prisioneiros palestinos para o Hamas.
O acordo de cessar-fogo prevê a troca de 50 prisioneiros palestinos por cada refém israelense. No total, 33 reféns devem ser libertados em seis semanas de trégua.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)