Irmão de petista assassinado discorda de conclusão da polícia
Luiz Donizete Arruda, irmão do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, discordou da conclusão do inquérito da Polícia Civil do Paraná, que descartou motivação política no assassinato. O agente penal bolsonarista Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado. “Foi um crime político porque ele...
Luiz Donizete Arruda, irmão do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, discordou da conclusão do inquérito da Polícia Civil do Paraná, que descartou motivação política no assassinato. O agente penal bolsonarista Jorge Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado.
“Foi um crime político porque ele [Jorge Guaranho] viu uma decoração que era de esquerda, que tinha a imagem do ex-presidente, e que caracterizava uma simpatia do PT do meu irmão, e que era um adversário, enquanto eram pessoas de bem”, afirmou o irmão de Marcelo Arruda em entrevista à RPC, afiliada da TV Globo.
“E outra coisa: situação de uma ronda. Se o cara vai fazer uma ronda no local, chega lá e está tudo tranquilo, são pessoas de bem, as pessoas não estão vandalizando, não tem briga, não tem discussão, o que um cidadão normal faz? Manobra seu veículo e vai para casa […] Mas como era uma decoração adversa ao viés politico dele, ele resolveu tirar satisfação com os convidados, inclusive com meu irmão.”
Guaranho foi indiciado por homicídio com duas qualificadoras: por motivo torpe e causar perigo comum.
Marcelo Arruda foi assassinado a tiros enquanto comemorava seu aniversário, em festa com a temática do PT. E, Guaranho, antes de atirar contra o tesoureiro, gritou: “Aqui é Bolsonaro”.
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