IPCA: inflação de dezembro dispara com aumento de preços de alimentos e bebidas
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (11) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou um aumento...
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (11) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, apontou um aumento de 0,56% no último mês de 2023. Foi observado um forte aceleração se comparado com o mês de novembro, que apresentou alta de 0,28%. Diante deste cenário, o país encerrou o ano com uma inflação acumulada de 4,62%, que por sua vez, está dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), sendo a primeira vez que a meta foi atingida desde 2020.
Subida nos preços de alimentos e bebidas
Em dezembro, o grupo de Alimentação e bebidas mereceu destaque por registrar a maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) no índice geral. O grupo foi marcado pelo segundo mês consecutivo de alta, influenciado tanto por aumentos de preços de produtos in natura, quanto no comércio de alimentos. André Almeida, gerente do IPCA, ressalta que as condições climáticas, como o aumento da temperatura e o grande volume de chuvas em diversas regiões do país, afetaram a produção dos alimentos, em particular aqueles mais sensíveis a tais variações, como tubérculos, hortaliças e frutas.
Aceleração na Alimentação
Os dados divulgados pelo IBGE apontam que o subgrupo Alimentação no domicílio apresentou alta de 1,34% em dezembro, com destaques para batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%). Já a Alimentação fora do domicílio teve alta de 0,53% no mês, acelerando em relação ao mês anterior (0,32%). Foram referenciadas as altas do lanche (0,74%) e refeição (0,48%), que subiram mais que em novembro (0,20% e 0,34%).
Resultados dos grupos do IPCA
Os grupos pesquisados pelo IBGE que integram o IPCA apresentaram as seguintes variações: Alimentação e bebidas: 1,11%; Habitação: 0,34%; Artigos de residência: 0,76%; Vestuário: 0,70%; Transportes: 0,48%; Saúde e cuidados pessoais: 0,35%; Despesas pessoais: 0,48%; Educação: 0,24%; Comunicação: 0,04%.
Para 2024, o país se prepara para os novos desafios no controle da inflação.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)