Invasores estão armados e tomaram aldeia, diz Funai
Um documento interno da Funai diz que um grupo de até 15 homens está fortemente armado na aldeia da etnia waiãpi, na cidade de Pedra Branca do Amapari, no Amapá. Segundo essas informações, os invasores assumiram o controle da terra indígena...
Um documento interno da Funai diz que um grupo de até 15 homens está fortemente armado na aldeia da etnia waiãpi, na cidade de Pedra Branca do Amapari, no Amapá. Segundo essas informações, os invasores assumiram o controle da terra indígena, registra a Folha.
O grupo teria sido responsável pelo assassinato do líder indígena Emyra Waiãpi. A Funai acompanha o caso, mas ainda não conseguiu acessar a região.
Ainda segundo o documento, os invasores teriam forçado os índios waiãpis a se deslocarem para uma aldeia vizinha, a Marity, que fica a 40 minutos de distância, a pé.
“Podemos concluir que a presença de invasores é real e que o clima de tensão e exaltação na região é alto”, diz o memorando da Funai.
A Polícia Federal e o Bope já estão no local para apurar o caso. O Ministério Público Federal no Amapá abriu uma investigação, e a PF instaurou um inquérito.
Mais cedo, a prefeita de Pedra Branca do Amapari, Beth Pelaes, chegou a dizer que Jair Bolsonaro visitaria a região na segunda-feira, mas a informação não foi confirmada pelo Planalto. Na agenda de amanhã do presidente, não consta nenhuma viagem ao Amapá até o momento.
Os cerca de 1.300 waiãpis vivem em uma área próxima à divisa com o Pará. É a única terra indígena do país com autorização legal para a exploração de ouro.
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