Delegado alerta diretor-geral para interferência na PF: “Enfrentará reação muito forte”
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Félix de Paiva, reagiu à troca do comando da superintendência regional no Distrito Federal. "Não há uma explicação clara para a troca e isso gera um clima interno ruim, com especulações de todas as formas...
O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Félix de Paiva, reagiu à troca do comando da superintendência regional no Distrito Federal.
“Não há uma explicação clara para a troca e isso gera um clima interno ruim, com especulações de todas as formas. Os colegas se sentem inseguros”, disse ele ao Estadão.
“Nós queremos que o nosso diretor-geral retire a Polícia Federal dessa narrativa política, que ele evite qualquer tipo de ação que coloque a credibilidade da corporação em risco. (…) Se não cessar esse ciclo de ações que dão combustível para especulações e dúvidas internas e externas a respeito da PF, certamente enfrentará uma reação muito forte. Ele precisa cuidar do clima interno e passar tranquilidade aos delegados”, acrescentou ao jornal.
No DF, onde a troca de comando foi oficializada na última sexta-feira (8), pegando delegados de surpresa, estão em investigação atos referentes a inquéritos sob relatoria do ministro do STF Alexandre de Moraes: o das fake news, que apura atos antidemocráticos; e o da live de Jair Bolsonaro com ataques às urnas eletrônicas. Nessa superintendência, também está a investigação sobre os negócios de Jair Renan, filho 04 do presidente.
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