Interferência de Bolsonaro poderia “colocar a PF em descrédito”
Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), comentou sobre a indicação de Jair Bolsonaro de que poderia interferir na escolha do chefe da PF no Rio de Janeiro. O delegado disse à Folha que o presidente...
Edvandir Felix de Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), comentou sobre a indicação de Jair Bolsonaro de que poderia interferir na escolha do chefe da PF no Rio de Janeiro.
O delegado disse à Folha que o presidente da República deve se limitar à escolha do diretor-geral da PF.
“Nós entendemos que a Presidência da República é a autoridade máxima e é óbvio que ele tem um poder de comando muito grande, mas em relação a órgãos de Estado, há uma proteção que ele mesmo, como estadista, deve garantir, inclusive com o apoio da legislação, para que a Polícia Federal fique blindada de qualquer interferência externa”, afirmou.
“O presidente, no máximo, deve nomear o diretor-geral, mas não deve descer aos cargos internos da Polícia Federal, sob pena de colocar a Polícia Federal em descrédito.”
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