Insulto a Moraes em clube vira inquérito sigiloso
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito sigiloso para investigar o caso de um homem que foi levado para a delegacia por insultar Alexandre de Moraes, no Clube Pinheiros, um dos mais tradicionais da cidade, no último dia 3. O ministro do STF é sócio do do clube e mora ao lado da...
A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito sigiloso para investigar o caso do homem que insultou Alexandre de Moraes, no Clube Pinheiros, um dos mais tradicionais da cidade, no último dia 3.
O ministro do STF é sócio do do clube e mora ao lado da sede, mas sequer estava no local quando ocorreram os insultos. Uma versão fantasiosa que circulou pelas redes sociais dizia que Moraes estava no clube e precisou sair sob escolta.
O boletim de ocorrência foi registrado por um policial militar integrante da segurança do ministro. Ele foi avisado por dois vigilantes particulares do edifício de Moraes que escutaram xingamentos ao magistrado vindos de dentro do clube.
O suspeito, o publicitário Alexandre da Nova Forjaz, de 49 anos, foi levado para a delegacia depois que o segurança chamou a PM.
Ele é apontado no boletim como o responsável pelos ataques e passou a ser investigado sob a suspeita de injúria. O advogado do acusado, Renato Marino, disse à Folha que ele não foi o responsável pelos xingamentos.
No depoimento ao delegado, Forjaz disse que estava no Pinheiros assistindo a um jogo de futebol “e que havia várias mesas insultando” Moraes, mas afirmou desconhecer essas outras pessoas. “Questionado acerca dos insultos ou ameaças, negou”.
Segundo o boletim, Moraes teria sido chamado de “careca ladrão”, “advogado do PCC” e “careca filha da puta”, em meio a pedidos de fechamento do STF.
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