Inquérito preocupava Bolsonaro por causa dos “10 a 12 deputados bolsonaristas” na mira da PF
O inquérito das fake news que corre no STF e é conduzido por Alexandre de Moraes -- do qual partiu a censura imposta à Crusoé e a O Antagonista por causa da reportagem sobre o "amigo do amigo de meu pai" -- já era motivo de preocupação para Jair Bolsonaro...
O inquérito das fake news que corre no STF e é conduzido por Alexandre de Moraes — do qual partiu a ordem de censura imposta à Crusoé e a O Antagonista por causa da reportagem sobre o “amigo do amigo de meu pai” — já era motivo de preocupação para Jair Bolsonaro.
Embora até hoje negue qualquer tentativa de interferência na Polícia Federal, tudo indica que Bolsonaro afastou o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, entre outras razões, porque o inquérito mirava “de 10 a 12 deputados bolsonaristas, mais empresários”, segundo informação de Merval Pereira, repercutida aqui por O Antagonista — em post exibido pelo próprio Bolsonaro diante da imprensa e de seus apoiadores na porta do Palácio da Alvorada.
Segundo Merval, a PF “estava a ponto de fazer busca e apreensão em seus endereços quando veio a quarentena”.
Bolsonaro encaminhou o post de O Antagonista a Sergio Moro, por WhatsApp, reclamando da PF, e o resto é história: Valeixo foi exonerado, e Moro deixou o governo acusando o presidente de tentar interferir indevidamente na corporação.
Como noticiamos há pouco, oito deputados bolsonaristas foram alvos da operação da PF deflagrada nesta manhã.
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