Indígenas recorrem a escolta na região de busca de desaparecidos
Reportagem do Estadão mostra que os líderes indígenas em Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, precisam de escolta contra possíveis atentados de quadrilhas com atuação no Vale do Javari. A região é considerada um “ponto cego” do poder público e convive com a intensa...
Reportagem do Estadão mostra que os líderes indígenas em Atalaia do Norte, no extremo oeste do Amazonas, precisam de escolta contra possíveis atentados de quadrilhas com atuação no Vale do Javari.
A região é considerada um “ponto cego” do poder público e convive com a intensa movimentação de traficantes de drogas e exploradores. Os líderes Beto e Eliesio Marubo tiveram de recorrer a seguranças particulares e uma rede de informantes. Também está na lista de inimigos do crime organizado o indigenista Bruno Pereira (no centro da foto), desaparecido desde domingo.
“Na única delegacia, nem os rádios comunicadores funcionam e os quatro investigadores se dedicam a crimes de menor potencial ofensivo. É nessa instalação que está o delegado que preside o inquérito e onde também se encontra um dos suspeitos de ligação com o desaparecimento de Pereira e Phillips”, escreve o jornal.
Seis dias depois, ainda não se sabe o paradeiro de Bruno Pereira nem do jornalista inglês Dom Phillips. Nesta sexta-feira, a Polícia Federal informou que equipes de busca localizaram no rio Itaquaí, próximo ao porto de Atalaia do Norte, “material orgânico aparentemente humano”. Uma perícia será realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística.
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