Imprensa (e Eduardo Cunha) contra a Lava Jato
Em vez de atacar a Lava Jato com um editorial, como fez o Estadão, a Folha de S. Paulo preferiu atacar o juiz Sérgio Moro e os procuradores de Curitiba por meio de Eduardo Cunha, que ganhou uma página do jornal para se defender...
Em vez de atacar a Lava Jato com um editorial, como fez o Estadão, a Folha de S. Paulo preferiu atacar o juiz Sérgio Moro e os procuradores de Curitiba por meio de Eduardo Cunha, que ganhou uma página do jornal para se defender:
Estou preso por um decreto injusto, o qual contesto através de habeas corpus e da reclamação ao Supremo Tribunal Federal, já que não houve qualquer fato novo para ensejar uma prisão, salvo a necessidade de me manter como troféu.
Minha detenção afronta a lei nº 12.043/11, que estabelece que antes da prisão preventiva existam as medidas cautelares alternativas.
Deve-se ainda levar em conta que um dos fundamentos de minha prisão veio de proposta do Ministério Público -prisão preventiva para evitar a dissipação patrimonial – incluída no chamado pacote anticorrupção. Essa medida, todavia, já foi rejeitada pela Câmara.
Para coroar, o juiz, para justificar sua decisão, vale-se da expressão “garantia da ordem pública”, sem fundamento para dar curso de legalidade ao ato ilegal. Isso, afinal, tornou-se mero detalhe em Curitiba, já que basta prender para tornar o fato ilegal em consumado.
E há mais inocentes na cadeia, segundo ele:
Convivendo com outros presos, tomo conhecimento de mais ilegalidades -acusações sem provas, por exemplo, viram instrumentos de culpa. A simples palavra dos delatores não pode ser a razão da condenação de qualquer delatado.
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